Potter Brasileiro



Olá pessoal, tudo bem? Hoje eu trouxe para vocês uma super novidade!

Tenho certeza que todos os fanáticos por Harry Potter já imaginaram como seria se houvesse uma escola de magia e bruxaria como Hogwarts aqui no Brasil. Todos nós já tivemos vontade de ler sobre aventuras mágicas como as do Potter aqui, onde vivemos.
A escritora Renata Ventura tornou possível essa leitura. Ela escreveu o Livro A Arma Escarlate.


Não posso dizer para vocês como é o livro, porque ainda não li. Ainda! Porque a partir do momento que li a sinopse, fiquei louca para ler e, assim que eu puder, irei comprar. Tenho certeza que todos vocês também vão ficar super ansiosos para ler! Veja abaixo a sinopse do livro.


Li comentários em vários blogs e até mesmo no Skoob para saber um pouquinho mais sobre como é o livro e me entusiasmei pela leitura cada vez mais.
Pelo que li, o livro valoriza bastante a nossa cultura e o folclore, ele traz feitiços com origem nas línguas indígenas e africanas e aborda fatos que realmente aconteceram, dando assim um toque de realidade. E por falar em realidade... Os personagens de A Arma Escarlate têm facebook, assim os leitores podem ter contato com seus personagens favoritos. Você encontra o link no final do post.
Estão interessados no livro? Então leia abaixo a entrevista que eu fiz com a simpaticíssima Renata e garanto que vocês ficarão mais ansiosos ainda para ler A Arma Escarlate.

Vi em seu site que você é uma leitora voraz desde a infância. De onde e como surgiu esse gosto por literatura? Alguém te influenciou a gostar de ler ou foi como amor a primeira vista? ... Meu gosto pela leitura veio de meus pais. Eles sempre leram para mim quando eu era criança e me incentivaram a ler, comprando livros de Monteiro Lobato, coletâneas de Júlio Verne (resumidas para crianças), etc.

Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Eu pego inspiração de tudo que leio e que assisto. Às vezes, uma única frase dita em um filme pode suscitar a criação de um capítulo completo. Ou uma música, que pode criar um determinado clima em minha mente e inspirar cenas inteiras, como se fosse uma trilha sonora de filme me ajudando a criar diálogos e momentos dramáticos ou de ação. Quanto à inspirações literárias, as principais são J.K. Rowling e Anne Rice, cada uma com suas características bem diferentes, mas ambas geniais. E livros de história, de filosofia, de política... todo tipo de leitura me ajuda a criar e formular teses e pensamentos que acabo inserindo em meus livros.

Porque quis escrever um livro focado no famoso mundo do bruxinho Harry Potter?  Eu queria usar o mundo mágico para falar de problemas bem reais do Brasil e dos jovens brasileiros. No mundo que J.K. Rowling criou para o Harry Potter, eu acabei encontrando a fórmula perfeita para isso. Aproveitaria, então, para falar também sobre nossa cultura e nosso folclore, trazendo ainda mais riqueza para esse mundo fantástico já tão rico que ela criou. (O fato de eu ser fã de Harry Potter nem me influenciou em minha decisão, né? rsrsrs.) Eu, como fã, sempre ficava imaginando, enquanto lia, como seria o mundo mágico aqui no Brasil; quais seriam as semelhanças, quais seriam as diferenças, o que o mundo mágico brasileiro teria de novo a oferecer. E o Brasil é um cenário fantástico para uma história de magia. O número de possibilidades aqui é infinito! No caso do meu livro, ele é um pouco mais pesado do que os primeiros livros do Harry. Até porque a realidade do Dona Marta naquela época (1997) era brutal, e Hugo cresceu com isso, o que faz dele um personagem totalmente diferente do Harry.

Houve críticas ruins sobre o livro? Se sim, como lidou com a situação? De todas as pessoas que já leram o livro, só recebi uma crítica ruim. As outras foram maravilhosas, escritas por leitores que ficaram entusiasmadíssimos com o livro, e só me deixaram ainda mais animada para escrever a sequência e continuar contando a história conturbada de Hugo e dos problemas que ele cria para ele mesmo. Quanto à essa única crítica negativa que recebi, foi uma crítica completamente destrutiva, cheia de spoilers, de alguém que parecia ter ódio de tudo que eu havia escrito. Claro que me senti mal. Deu um aperto no coração que, sempre que eu lembro dessa crítica, volta a incomodar. Cada um tem direito a ter a opinião que quiser sobre o que leu e eu nunca reclamaria de uma resenha negativa. Mas também, não precisava estragar a experiência para outras pessoas, contando todos os spoilers possíveis do livro, né? Foi uma pena isso. Já falei com a pessoa que escreveu a crítica e ele retirou alguns spoilers, mas não todos. Tomara que pouca gente leia essa crítica, porque realmente pode estragar o livro para elas.

Você pretende escrever mais livros nesse estilo, como uma continuação mesmo? Sim. Se tudo der certo, serão cinco livros sobre o Hugo e um sexto com a história do vilão principal (que ainda não aparece nesse primeiro livro, a não ser por alguns momentos, onde ele não é identificado como sendo o vilão da série. Quem quiser, pode ler tentando adivinhar quem é ele no livro! :-D  ). O sexto livro, com a história do vilão, será bem mais pesado, brutal até, e seguirá um estilo mais Anne Rice de escrever. Pelo menos é assim que as anotações sobre ele estão saindo. :-)  Os outros quatro, sobre o Hugo, já estão quase completamente planejados, cada um com umas 300 páginas de anotação já escritas.

Bom, até seus personagens possuem facebook para que os leitores tenham a oportunidade de conversar com eles. De onde surgiu essa idéia e o que os fãs acham disso? Foram meus personagens que resolveram criar seus próprios perfis no Facebook. Eu não tive nada a ver com isso, rsrs. Brincadeiras a parte, acho que a ideia surgiu quando eu comecei a perceber que meus personagens tinham ganhado vida própria e começado a escapar de meu controle enquanto eu escrevia o livro. Depois, pensei em como seria legal, como leitora, poder conversar com os personagens que eu gosto, bater um papo com eles, tentar descobrir seus segredos e seus sentimentos mais íntimos. Por isso, alguns dos meus personagens resolveram criar seus perfis. Não todos. Só os que teriam coragem de criar perfis no Facebook se existissem de verdade. Hugo ainda está um pouco relutante em entrar. Ele tem medo das críticas que vai receber das pessoas que já leram o livro, rs. Mas os fãs do livro, e os outros personagens, estão insistindo para que ele entre. :-D

E os personagens? Gostam de conversar com os leitores no facebook? rs Eles adoram! Trocam ideias, contam piadas, ficam sabendo da vida dos leitores, discutindo ideias filosóficas, ... até já receberam conselhos amorosos de alguns dos leitores! Só ficam com medo de acabar falando muito, porque eu já avisei a eles: se eles começarem a contar spoilers, eu tenho o poder supremo de matá-los no próximo livro. Eles têm medo disso. rsrs

Sobre os personagens do seu livro... Tem algum que você seja mais apegada ou que você se identifique mais? Qual? Meu personagem favorito, pelo que já percebi, também é o personagem favorito da maioria dos leitores. Talvez por ele ser um jovem tão maturo para a idade dele, às vezes mais maturo até do que algum dos professores (o que não é difícil, rsrs). Ele é meu ideal; é o tipo de pessoa que eu almejo me tornar um dia. Quanto aos outros personagens, todos os principais têm alguma característica minha. Isso não foi planejado. Foi algo que eu fui descobrindo a medida que escrevia.

Agora queria saber de você em relação a Harry Potter, já que você também é uma potteriana... Desde quando você gosta da saga? Qual seu personagem favorito? Qual casa em Hogwarts você acha que pertenceria? Qual dos sete livros você mais gosta? Como reagiu com o suposto “fim” da saga? Eu comecei a ler Harry Potter por insistência de meu irmão. Eu tinha preconceito, achava que história de bruxinho era coisa de criança. Mas, de tanto ele insistir, acabei pegando emprestado os quatro livros que já haviam sido lançados na época. Me apaixonei. Li todos os quatro em duas semanas. E depois tive que experimentar a espera angustiante pelo lançamento do próximo, rsrs.
Meu personagem favorito é o Lupin, sem sombra de dúvida. Adoro o modo como ele é tão legal com o Harry e, ao mesmo tempo, tem uma auto-estima tão baixa que dá pena, apesar de ser quase idolatrado por alguns alunos (e leitoras, rs).
Eu sempre achei que seria da Cornival, mas o Pottermore me colocou na Grifinória, e agora acho que até combina sim. :-) Eu não achava que eu fosse corajosa, mas agora vejo que é um outro tipo de coragem que eu talvez tenha. Escrever um livro não é uma coisa fácil, e lançar um livro como o meu, me expondo à críticas ferrenhas que certamente virão (especialmente de pessoas que ainda não leram o livro)... acho que precisei mesmo ter um pouco de coragem para lançá-lo. Estou me sentindo cada dia mais na Grifinória, rsrs. Tudo graças ao Pottermore!

Por último, qual recado ou conselho você daria para jovens que têm vontade de escrever livros ou que já possuem um e ainda o deixa guardado para si mesmo? Leiam muito. Leiam sempre. E estudem os livros que gostam. Estudem para ver como cada autor escreve, como eles descrevem e constroem os personagens, as cenas de ação, a narração... Eu vejo que muita gente tem o sonho de ser escritor, mas algumas pessoas não tomaram esse cuidado de estudar o modo de escrever dos autores, e acabam escrevendo sem muita estrutura. Estudem. Outra dica que eu costumo dar é: prestem atenção nos seus personagens. Eles precisam ganhar vida, precisam ter personalidades próprias, complexas, reais. Um personagem só estará realmente pronto quando ele se recusar a dizer algo que você queria que ele dissesse, te surpreendendo com uma frase completamente diferente, mas que tem muito mais a cara dele do que o que você tinha planejado. ;-)


Isso é tudo pessoal!
Como disse anteriormente, aqui estão os links relacionados ao livro:

Gostaria de saber de vocês: Se interessaram pelo livro? Alguém aí já leu? Se sim, o que achou? Contem-me tudo (:
Beijinhos.

2 comentários:

  1. Essa entrevista me deu uma vontade absurda de ler o livro!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom Ana! *-* Assim que você ler venha me contar o que achou ok?

      Excluir